No último domingo, a stablecoin YU, da Yala, passou por um baita susto. Ela perdeu a paridade após o que a empresa classificou como uma “tentativa de ataque” hacker. O resultado? Uma transferência não autorizada de mais de US$ 7 milhões.
No começo, a Yala disse que “todos os fundos estavam seguros”. No entanto, logo depois, precisaram voltar atrás e informaram que haviam identificado os ativos roubados na rede e que estavam em contato com as autoridades para tentar recuperar o que foi perdido. O ataque fez com que o valor da YU despencasse para US$ 0,2046 no domingo. Desde então, a situação melhorou um pouquinho, mas a paridade ainda está longe. Na manhã de terça-feira, a YU era cotada a US$ 0,7192.
A Yala não especificou o montante exato que foi comprometido, mas a Lookonchain, uma empresa de pesquisa, levantou a hipótese de que houve uma emissão significativa do token YU durante o incidente. Se estiver correta, isso significa que o hacker teria conseguido trocar cerca de US$ 7,71 milhões em YU para USDC. Para piorar, o criminoso ainda estaria de posse de 22,29 milhões de YU na Solana e Ethereum, além de outros 90 milhões na Polygon.
A empresa fez um comunicado, afirmando que a situação está “totalmente contida e sob controle”. Eles também mencionaram que todos os fundos de Bitcoin estão seguros e destacaram que o protocolo Yala continua gerando uma receita robusta, cerca de US$ 750 mil por mês. Isso se traduz em quase US$ 9,17 milhões anuais, uma boa notícia que, segundo eles, ajuda a manter a solidez e a segurança do sistema.
Em resposta ao ataque, a Yala se comprometeu com duas medidas importantes. A primeira é a garantia de liquidez: todos os pools esvaziados serão reabastecidos para que os usuários possam resgatar YU na proporção de 1:1 por USDC. A segunda diz respeito à transparência, prometendo divulgar um plano claro para restaurar a liquidez e aprimorar a segurança do sistema.
Portanto, apesar do susto e da turbulência inicial, a Yala está se organizando para lidar com a situação e garantir que seus usuários se sintam seguros. Com tudo isso, a esperança é que a confiança na YU possa ser restabelecida.
